Os sindicatos não aceitarão qualquer acordo com a UE que prejudique os direitos dos trabalhadores. Isto foi confirmado pelos membros do Comité…
É preciso imaginar a situação desesperada de Rojda Aslan: ela está a fugir da violência doméstica, a construir uma nova vida para si própria, a aprender alemão, a trabalhar e a cuidar da filha em simultâneo. Nesta situação, precisa de apoio, e é precisamente para isso que serve a assistência social. No entanto, o serviço de migração acusa-a de não estar integrada, pois recebe ajuda social.
Depois, vem o pesadelo seguinte: o Serviço de Migração de Solothurn não prorroga a sua autorização de permanência e os tribunais rejeitam o seu pedido. Ordenam-lhe que abandone a Suíça com a filha de onze anos. As autoridades ignoram o facto de a criança ter nascido aqui, ter amigos e frequentar a escola. Será por dureza deliberada ou por falta de empatia, a questão permanece. Felizmente, o sindicato Unia está a apoiá-la. Um advogado financiado pelo Unia apresentou uma queixa ao Comité dos Direitos da Criança da ONU. Resultado: Rojda e a filha foram autorizadas a permanecer na Suiça, por enquanto.
Este caso simboliza uma evolução preocupante: as leis restritivas são pouco questionadas porque supostamente apenas afetam os imigrantes. No entanto, é precisamente aqui que reside o problema: esta política está a minar os valores fundamentais da nossa sociedade. A agitação da direita contra as minorias tornou-se socialmente aceitável, os partidos de centro apoiam-na e as forças progressistas de esquerda fazem muito pouco para a contrariar. Os direitos humanos estão a ser aplicados de forma cada vez mais seletiva. Primeiro, afetam os migrantes; depois, outras minorias. Em tempos de desmoronamento da solidariedade, cada vez mais pessoas estão a ser mergulhadas na insegurança existencial.
O desmantelamento dos direitos começa muitas vezes de forma silenciosa e afeta apenas alguns, até se tornar a norma.
Chegou a altura de lutarmos coletivamente. Esta não é apenas uma luta das minorias, mas de todos os que desejam uma sociedade justa e democrática. Não permitiremos que a agitação populista, o autoritarismo e a marginalização social continuem a propagar-se. Juntos, podemos lutar por um futuro de solidariedade, porque só juntos somos fortes.
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