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Nos dias 28 e 29 de novembro de 2025, o centro cultural PROGR, em Berna, tornou-se um ponto de encontro dinâmico para o debate sobre asilo e migração.…

 

O mais importante da política, da sociedade e sobre a migração.

Editorial

A solidariedade não conhece fronteiras – porque é que o dia 18 de dezembro é importante

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A migração é normal e a Suíça é, há muito tempo, uma sociedade de migração. A migração não é uma exceção, mas parte da história da humanidade e, por isso, também da história da Suíça. O Dia Internacional das Pessoas Migrantes lembra-nos que os direitos humanos devem aplicar-se a todas as pessoas – independentemente do passaporte. Mas a realidade é outra: a Convenção da ONU para a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das Suas Famílias foi ratificada por 58 países. Nenhum deles é um Estado industrializado – nem sequer a Suíça. Isso é vergonhoso. Estes países beneficiam da migração, mas não querem que os direitos humanos universais se apliquem a quem migra.

Porque é que isto é importante? Porque a falta de direitos fundamentais favorece a exploração. Quem enfraquece juridicamente os trabalhadores torna-os vulneráveis à chantagem – e abre caminho ao dumping salarial, à exploração e à precarização. A iniciativa-caos da UDC “Não a uma Suíça com 10 milhões de habitantes” segue exatamente esta lógica: quer eliminar a livre circulação de pessoas e as medidas de acompanhamento que protegem os nossos salários. Isso seria um enorme retrocesso para todos os trabalhadores, não apenas para as pessoas migrantes.

A migração não é uma ameaça. Ameaçadoras são as práticas exploradoras e as estratégias políticas que alimentam medos, dividem e criam terreno fértil para o racismo e o ódio. A Suíça funciona graças ao trabalho de muitas pessoas sem passaporte suíço. Ignorar isso é pôr em risco a base social, a coexistência e a prosperidade do nosso país.

A nossa resposta? Solidariedade. Ela é uma necessidade estratégica – não só aqui, mas em todo o mundo. O capital não conhece fronteiras – a nossa solidariedade também não deve conhecê-las. Só juntos somos fortes.

Desejamos a todos umas festas felizes e tranquilas e agradecemos a vossa confiança e solidariedade.

Hilmi Gashi
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