A via para o passaporte suíço tornou-se mais rigorosa e seletiva. Quem tem um nível de escolaridade, ou um salário baixo tem poucas hipóteses de se…
Agora temos a certeza: um estudo encomendado pela Comissão Federal para as Questões de Migração chegou à conclusão de que a nova lei da naturalização não só se tornou mais restritiva, como também muito mais seletiva. Pode naturalizar-se quem reside na Suíça há 10 anos, possui autorização de residência C, preenche requisitos linguísticos mais exigentes e não recebeu ajuda social. Os cantões podem tornar estes critérios e requisitos ainda mais rigorosos.
Uma olhadela nas estatísticas de naturalização confirma a seletividade. Depois da entrada em vigor da nova lei, a quota-parte das naturalizações de cidadãos com um diploma universitário aumentou para dois terços. Em contrapartida, a percentagem de pessoas que não prosseguiram os estudos após a escolaridade obrigatória diminuiu de 23,8% para 8,5%. O aumento das exigências linguísticas também favorece os cidadãos de países vizinhos que falam a mesma língua. A naturalização está a tornar-se cada vez mais uma questão de classe. Leia mais sobre este estudo no artigo da minha colega Emine Sariaslan.
Os preços aumentam enquanto os salários estagnam. Para um número crescente de trabalhadores, o aumento do custo de vida está a tornar-se um fardo pesado. Esta é a razão pela qual são finalmente necessários aumentos salariais e uma compensação para a inflação. Por isso os sindicatos convocam para Berna uma grande manifestação por melhores salários. Encontra neste número do Horizonte todas as informações necessárias sobre a manifestação e como se inscrever.
No dia 22 de setembro, os eleitores suíços serão chamados a votar sobre a reforma da lei relativa ao 2.o pilar, que prevê cortes nas pensões. Os sindicatos lançaram um referendo contra esta medida. Ganharemos esta votação se nos unirmos contra estes cortes.
As férias de verão estão quase a chegar. A redação multilingue do Horizonte deseja-lhe boas férias.
Até breve!
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